Como eu entrei na turma
Eu e meu irmão sempre fomos meio grudados. Tanto que decidimos fazer aula de ingles juntos, entramos no CCAA acho que em 1996. O CCAA tinha sempre um dia especial no Playcenter em São Paulo. Neste dia, somente caravanas do CCAA de todo o Brasil poderiam aproveitar-se do parque. E eu fui, mas meu irmão ficou. Conheci então Paula Fernanda, ou como ela preferia Pow. A Pow era um tipo dark-hippie, usava bolsa de pano azul, unhas de cor forte.. acho que preta ou azulão, baton vermelho-escuro, calça big e All Star.
Já no onibus, saimos por volta das 21h, e ai que eu fui conhecendo quem era Pow. Uma pessoa muito bacana, pra frente, de bom humor. No parque, acabamos andando juntos com mais dois amigos que estudavam ingles comigo e Leticia, que era uma amiga mais distante, mas que ainda aparecerá em outras histórias por aqui. Depois do dia no Playcenter, não encontrei mais com a Pow, cheguei a ligar algumas vezes pra ela por conta do Stage Diving, um programa de Heavy Metal que rolava de sabado a tarde na rádio.
Minha maior surpresa, foi um ano depois, eu estava no 3o. Colegial no IE, estudando a noite e eu a encontrei novamente, um esbarrão no corredor do colégio. Ela começava a fazer o 1o. Colegial e ali começava nossa história. Nos intervalos, estavamos juntos, conversando, falando sobre Rock´n Roll e nossas vidas malucas.
Confesso que muita coisa era novidades para nós que saiamos do ninho da casa e ganhavamos a liberdade (e os perigos) do mundo. Eu já trabalhava, mas ainda era muito preso aos meus pais, era comodado em ficar sob as asas dos pais. Já Pow era uma menina mais segura de si, que tinha ganho sua alforria já a algum tempo e até tragava sozinha seus cigarros.
Uma sexta-feira qualquer, fui convidado pela Pow para ir à Estudio 90, um lugar um tanto estranho, para um show. Não me lembro ao certo do que era o show, quem iria tocar, mas foi lá que eu conheci algumas pessoas:
Gustavo: Um loirinho do tipo bombadinho com pouca sinapse
Rafael: Um tipo fortão grandão que muito tempo depois foi preso por guiar a moto onde o pai estava na garupa e matou com tirou uma outra pessoa.
Michelle: Era a mais loira que eu já havia conhecido, ainda lembro que ela estava de blusa verde-agua e macação branco.
Anderson: Um cara largado, cabelos mal arrumados, calças rasgadas e camiseta de banda.. não lembro qual, mas deveria ser Black Sabatt ou Nirvana.
Líceo ? esse eu não lembro se estava junto ou não.
Mas me lembro que a Pow pediu para eu fingir estar com ela (ficando com ela) por conta do Rafael que queria ficar com ela e ela já tinha descartado-o falando que ela estava comigo.
Anderson e Michelle estavam de rolo, uns beijinhus e talz,
E aquela foi uma noite muito maluca para mim... a Pow sentando no meu colo (era a primeira vez que uma garota fazia isso), The Doors tocando no ultimo volume e aquele ambiente sombrio e esfumaçado.
Não tinha idéia de onde aquilo tudo ia dar, de como seria os anos seguintes e do quanto eu ia viver e compartilhar minha vida com aqueles que havia acabado de conhecer. Diferente de hoje, eu não julgava ninguem, não dava a mínima para onde a pessoa morava, o que fazia ou deixava de fazer. Me importava somente com as idéias que as pessoas tinham, as risadas que davamos e a liberdade que tinhamos longe dos pais.
Já no onibus, saimos por volta das 21h, e ai que eu fui conhecendo quem era Pow. Uma pessoa muito bacana, pra frente, de bom humor. No parque, acabamos andando juntos com mais dois amigos que estudavam ingles comigo e Leticia, que era uma amiga mais distante, mas que ainda aparecerá em outras histórias por aqui. Depois do dia no Playcenter, não encontrei mais com a Pow, cheguei a ligar algumas vezes pra ela por conta do Stage Diving, um programa de Heavy Metal que rolava de sabado a tarde na rádio.
Minha maior surpresa, foi um ano depois, eu estava no 3o. Colegial no IE, estudando a noite e eu a encontrei novamente, um esbarrão no corredor do colégio. Ela começava a fazer o 1o. Colegial e ali começava nossa história. Nos intervalos, estavamos juntos, conversando, falando sobre Rock´n Roll e nossas vidas malucas.
Confesso que muita coisa era novidades para nós que saiamos do ninho da casa e ganhavamos a liberdade (e os perigos) do mundo. Eu já trabalhava, mas ainda era muito preso aos meus pais, era comodado em ficar sob as asas dos pais. Já Pow era uma menina mais segura de si, que tinha ganho sua alforria já a algum tempo e até tragava sozinha seus cigarros.
Uma sexta-feira qualquer, fui convidado pela Pow para ir à Estudio 90, um lugar um tanto estranho, para um show. Não me lembro ao certo do que era o show, quem iria tocar, mas foi lá que eu conheci algumas pessoas:
Gustavo: Um loirinho do tipo bombadinho com pouca sinapse
Rafael: Um tipo fortão grandão que muito tempo depois foi preso por guiar a moto onde o pai estava na garupa e matou com tirou uma outra pessoa.
Michelle: Era a mais loira que eu já havia conhecido, ainda lembro que ela estava de blusa verde-agua e macação branco.
Anderson: Um cara largado, cabelos mal arrumados, calças rasgadas e camiseta de banda.. não lembro qual, mas deveria ser Black Sabatt ou Nirvana.
Líceo ? esse eu não lembro se estava junto ou não.
Mas me lembro que a Pow pediu para eu fingir estar com ela (ficando com ela) por conta do Rafael que queria ficar com ela e ela já tinha descartado-o falando que ela estava comigo.
Anderson e Michelle estavam de rolo, uns beijinhus e talz,
E aquela foi uma noite muito maluca para mim... a Pow sentando no meu colo (era a primeira vez que uma garota fazia isso), The Doors tocando no ultimo volume e aquele ambiente sombrio e esfumaçado.
Não tinha idéia de onde aquilo tudo ia dar, de como seria os anos seguintes e do quanto eu ia viver e compartilhar minha vida com aqueles que havia acabado de conhecer. Diferente de hoje, eu não julgava ninguem, não dava a mínima para onde a pessoa morava, o que fazia ou deixava de fazer. Me importava somente com as idéias que as pessoas tinham, as risadas que davamos e a liberdade que tinhamos longe dos pais.
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